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Património Edificado

  • Arco de Paradela

    CM TAROUCA - Arco de Paradela

    A meio caminho entre as povoações de Mondim da Beira e Tarouca, ergue-se por entre a paisagem um pequeno monumento. É um arco memorial em granito, remontante a meados do séc. XII. Pensa-se que inicialmente existiam 3 arcos, tendo desaparecido dois com o passar dos anos.
    Conta-se que, quando o corpo do Conde de Barcelos estava a ser levado de Lalim, para ser sepultado no Mosteiro de São João de Tarouca, parou neste local, e em memória desse facto ali se erigiram os arcos.

     

    📍 Arco de Paradela | Mondim da Beira
    Coordenadas:
    41.021070674554174”N, -7.759518190141876”W

  • Casa do Paço

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    Com marcas da riqueza do passado, ergue-se, por entre os sabugueiros e as ruas de Dalvares, a centenária Casa do Paço, remontante à Idade Média.

    Outrora uma quintã, criada no início da Monarquia, não deixa ignoradas tão nobres e antigas origens - o edifício senhorial da “Honra de Alvares” pertenceu inicialmente a Egas Moniz, aio/educador de D. Afonso Henriques. Como “quintã”, o conjunto agro-económico é formado pelo núcleo base, que é a casa ou morada do senhor, nobre, de dois pisos, com escadas de pedra, fechada sobre si mesma, neste caso em forma de quadrado, no centro do qual existe um pátio; em seu redor uma vasta zona de terra constituía a “reserva do senhor”, por si diretamente administrada e de onde recebia a totalidade da produção. Esta estrutura agro-económica foi mantida até meados dos anos 60 do século XX.

    CM TAROUCA - Casa do Paço de Dalvares

    Situada no Vale do Varosa, primeira região demarcada de espumantes de Portugal, e tradicionalmente enraizada no processo de produção de espumante, na Casa do Paço de Dalvares é possível visitar o Museu do Espumante, cujo espólio espelha todo o processo artesanal do seu fabrico, desde a vindima até ao produto final.

     

    📍 Dalvares| 3610-175 Dalvares, Tarouca

    Coordenadas:
    41°03’87.774”N 07°75’85.969”W
    41.0388774, -7.7583969

     

    📞Telef. 254 096 285 ou 254 677 420

     

  • Capela Senhora das Necessidades

    CM TAROUCA - Capela de Nossa Sra das Necessidades

    Templo de planta central de gosto romântico e recente edificação (séc. XIX), embora deva ter fundação medieval, incluída na cerca do antigo paço de Corujais, terá sido fundada por Luzio, Monteiro de D. Afonso Henriques, por invocação de Sta. Luzia.

     

    📍 Capela de Nossa Senhora das Necessidades | Quintela
    Coordenadas:
    41.02997934365202”N, -7.785803338064197”W

  • Cristo Rei

     

    CM TAROUCA - Cristo Rei (5)

    A vista do topo do miradouro do Cristo Rei é muito mais do que um cartão postal. Perca-se na paisagem sem fim, das serras aos vales, rios e praias fluviais.
    Por entre os rochedos, o oscilar do vento ganhou vida num baloiço de onde é possível vislumbrar toda a serenidade que nos aconchega o olhar.

    Em perfeita comunhão com a natureza, é o coro dos pássaros que canta mais alto, tornando este local num santuário para todos.

    CM TAROUCA - Cristo Rei

    📍 Gondomar | 3610-142, Tarouca

    Coordenadas:
    41°00’993”N 007°46.504”W

  • Igreja S. Pedro de Tarouca

     

    CM TAROUCA - Igreja de São Pedro de Tarouca (6)

    Diz a tradição, que esta foi a sétima igreja a ser fundada em Portugal, encontrando-se assentada sobre a igreja de Santa Maria, que ficava no interior do circuito amuralhado do antigo Castelo de Tarouca.

    No coração da cidade, o atual edifício matriz terá sido edificado entre meados do séc. XIII e o início do séc. XIV, apresentando traços de transição do românico para o gótico, com alterações manuelinas e barrocas.
    No seu interior, destaca-se o túmulo manuelino profusamente lavrado, do século XVI, no qual estará sepultado o 1º Conde de Tarouca, D. João de Meneses.

    Imóvel de Interesse Público desde 1948, a cruz tripla (ou cruz papal) no cimo da sua fachada, é um dos seus maiores diferenciais. Amplamente utilizada na heráldica eclesiástica, sendo colocada nas mãos dos tenentes e dos brasões papais, as três barras horizontais representam as três funções do Papa, como sucessor de Pedro: sacerdócio, jurisdição e magistério.

     

    📍 Tarouca | 3610-142, Tarouca

    Coordenadas:
    41°00’993”N 007°46.504”W

     

  • Igreja e Mosteiro de S. João de Tarouca

    CM TAROUCA - Mosteiro de São João de Tarouca

    Em S. João de Tarouca implantou-se, no século XII, o primeiro mosteiro cisterciense em Portugal. Chamava-se ele de S. João de Barosa e também de S. João de Mondim, como se lê em documentos da época. Intimamente ligado ao início da nacionalidade, foi aqui que os primeiros Monges de Cister se fixaram em 1140, tendo sido D. Afonso Henriques quem passou carta de couto a esta comunidade observante da regra de São Bento, de forma a compensar os frades do auxílio prestado na tomada de Trancoso aos mouros.

    Os monges claravalenses receberam grande apoio, embora interessado, da burguesia de Tarouca, juntando-se mais tarde as dádivas da nobreza, de tal modo que a igreja se tornou numa espécie de panteão de algumas estirpes e também da gente mais qualificada de Tarouca. Ao longo da Baixa Idade Média, este foi um dos mais importantes estabelecimentos monárquicos nacionais. No seu interior, encontra-se sepultado, num monumental túmulo de granito, decorado com cenas de caça nos faciais, tema característico de uma nobreza fundiária em busca de prestígio social e de legitimação, D. Pedro Afonso, Conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis.

    Mosteiro São João de Tarouca

    Aqui, poderá deambular entre as ruínas do antigo Mosteiro e, na Igreja, observar os belos painéis de azulejos dos inícios do séc. XVIII que ilustram a história da fundação do mosteiro.

    A cultura das gentes da freguesia de S. João de Tarouca, e do concelho em geral, encontra-se enraizada na história do seu Mosteiro. Numa terra onde ainda se guardam e praticam os segredos do fabrico caseiro de queijo de cabra, é a agricultura a principal ocupação dos seus habitantes. Cultivam-se os cereais (trigo, centeio e milho) e a batata. Em determinadas épocas do ano pesca-se a truta e o bordalo.

     

    📍 São João de Tarouca | 3610-082 São João de Tarouca, Tarouca

    Coordenadas:
    40°59’43.1”N 7°44’46.2”W

     

    📞Telef: 254 678 766

  • Mosteiro de Salzedas

     

    CM TAROUCA - Mosteiro de Salzedas-18

    Seguindo a Rota dos Monges Cistercienses, por entre o casario da aldeia de Salzedas, sobressai o imponente Mosteiro de Santa Maria, 2º da Ordem de Cister.
    A sua construção data de 1168, estando profundamente relacionada com a figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, após a sua doação de terras à Ordem de Cister.

    Sagrado 57 anos mais tarde, salta à vista a fachada setecentista, fruto da remodelação e ampliação que o complexo monástico sofreu durante os séculos XVII e XVIII. Nas paredes e arcos interiores poderá observar a construção original e as reformas implementadas posteriormente. Hoje, é possível observar em toda a sua primitiva dimensão, as abóbadas, as colunas, os capitéis singelamente decorados e os arcos quebrados e ainda, na capela-mor, um cadeiral de pau-santo, remontante à segunda metade do século XVIII.

    CM TAROUCA - Mosteiro de Salzedas

    Aos pés da igreja, inseridas nas paredes laterais, encontram-se várias pedras tumulares com epígrafes do século XV, destacando-se as do 1º Conde de Marialva, D. Vasco Coutinho, e sua mulher. A sacristia, coberta por abóbada de aresta assente em duas pilastras, conserva o mobiliário do século XVIII e alguns quadros alusivos da vida de S. Bernardo Claraval.

    A fachada deste mosteiro nunca foi concluída, tendo sido interrompidos os trabalhos devido às invasões napoleónicas.
    O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas foi no seu tempo grandioso, além dos seus esplendorosos claustros e da monumental igreja, integra uma casa de hóspedes, grandes celeiros e cozinhas, quartos múltiplos, grandes estábulos, uma farmácia e uma biblioteca notável.


    📍 Salzedas | 3610-073 Salzedas, Tarouca
    Coordenadas:
    41°03’16.8”N 7°43’30.0”W

    📞Telef: 254 677 458

  • Ponte e Torre Fortificada de Ucanha

    CM TAROUCA - Ponte de Ucanha

    A história da Ponte fortificada sobre o rio Varosa, está escrita em cada uma das suas pedras. Edificada pelos romanos, à entrada do couto cisterciense do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, a sua antiguidade já vem documentada no séc. XII, quando D. Afonso Henriques doou o território de Ucanha à viúva de Egas Moniz.

     

    Posteriormente doada aos monges cistercienses, num mundo feudal, em que escasseavam as passagens sobre os rios, a ponte foi convertida numa fonte de rendimentos, pelos direitos de portagem que eram cobrados.
    É à luz desse imposto que surge a torre quadrangular, de três andares, implantada na margem contígua ao Mosteiro, cuja função era a de proteção e controlo de pessoas e de bens.A portagem acabou por ser extinta em 1504, o que levou a que este monumento perdesse a sua função inicial.

     

    📍Ucanha | 3610-175 Ucanha, Tarouca

    Coordenadas:
    41°02’54.6”N 7°44’48.6”W
    41.048509, -7.746837

    📞Telef: 254 670 329